Por que falamos tão pouco dos tumores do intestino delgado?

Apesar de bastante raros, principalmente em comparação aos tumores colorretais, as neoplasias do intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo), merecem a atenção dos vários profissionais que atuam no diagnóstico e tratamento dessas afecções, como os gastroenterologistas, endoscopistas, radiologistas, oncologistas, cirurgiões do aparelho digestivo, dentre outros.

Uma variedade de tumores, malignos ou benignos, podem surgir no intestino delgado. Adenocarcinomas, carcinoides, tumores estromais e linfomas são exemplos de lesões malignas ou com potencial de malignidade, ao passo que adenomas, leiomiomas, fibromas e lipomas são representantes das neoplasias benignas.

Infelizmente, o diagnóstico das lesões em questão é feito tardiamente no decurso evolutivo das mesmas, em virtude da raridade e de sinais e sintomas absolutamente inespecíficos (dor abdominal, perda de peso, náuseas e vômitos, sangramento intestinal oculto ou manifesto).

Podemos afirmar que não há um método preferencial isolado utilizado para diagnosticar as neoplasias do intestino delgado. Tomografia computadorizada, radiografias contrastadas do intestino delgado, endoscopia digestiva alta, cápsula endoscópica e enteroscopia são métodos radiológicos e endoscópicos utilizados na tentativa de se diagnosticar tais lesões.

A despeito de todo o progresso científico e tecnológico, o acesso ao intestino delgado com vistas a se diagnosticar as enfermidades que o acometem, ainda continua bastante desafiador.

Consulte seu médico regularmente e nunca negligencie sintomas.

Até breve!

Deixe um comentário