Dentre os dados recentes divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) sobre a doença no Brasil, um deles chama especial atenção: a expectativa de aumento na incidência do câncer do intestino grosso (cólon e reto).
Desta forma, os tumores do intestino passam a ocupar o segundo lugar em número de novos casos anualmente, ultrapassando o câncer de pulmão, permanecendo atrás somente dos tumores da próstata.
Além de hábitos saudáveis de vida, principalmente em relação à alimentação, é importante que as pessoas se conscientizem sobre consultas médicas e exames preventivos. Dentre os métodos chamados de “rastreamento do câncer colorretal”, a colonoscopia ocupa posição de destaque.
Isto se deve à possibilidade de detecção de condições que aumentam as chances de desenvolvimento do câncer, como os pólipos intestinais. Nesse caso específico, tais lesões podem e devem ser retiradas durante a colonoscopia, no intuito de se evitar ou reduzir a possibilidade de surgimento de tumores no futuro.
Além disso, quando diagnosticados precocemente, alguns tumores propriamente ditos também podem ser ressecados por via endoscópica, com menores riscos de complicações.
Há programas bem estabelecidos de rastreamento endoscópico do câncer colorretal, tais como aqueles estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), American Society for Gastrointestinal Endoscopy (ASGE) e European Society of Gastrointestinal Endoscopy (ESGE).
Não deixe de se informar e procure o seu médico. Até breve!