A constipação intestinal, popularmente chamada de “intestino preso” ou “prisão de ventre”, é a queixa digestiva mais comum na população adulta em geral.
As causas do problema podem ser bastante variadas e, basicamente, podemos dividir em alguns grandes grupos: origem neurológica, não neurológica, secundária ao uso de medicamentos, decorrente da síndrome do intestino irritável (já abordada em outra postagem) e idiopática (quando não se enquadra em nenhuma das situações anteriores).
Na maioria das vezes é uma condição crônica. De uma maneira bastante básica, a constipação é definida como freqüência evacuatória inferior a três vezes por semana. Devido ao fato dessa definição não poder ser universalmente aplicada, alguns critérios foram propostos por especialistas para o diagnóstico da chamada constipação funcional ou essencial.
Como em qualquer enfermidade, a avaliação inicial de um paciente com queixas de “intestino preso” se baseia em uma histórica clínica detalhada, acompanhada de exame físico completo e minucioso. A partir dessa avaliação inicial, o médico pode enquadrar o paciente dentro do diagnóstico em questão e solicitar os exames complementares necessários, como a colonoscopia em alguns casos.
Importante ressaltar que a avaliação médica adequada é fundamental. Os pacientes não devem utilizar medicação laxativa e muito menos partir para soluções propostas por leigos ou encontradas “na internet”, sob o risco de piorar o quadro e, mais grave ainda, não diagnosticar eventuais problemas graves associados, como o câncer de intestino.
Cuidado com informações obtidas de fontes pouco confiáveis e não seja adepto da automedicação. Procure seu médico.
Até breve!