Está difícil de engolir. O que fazer?

Disfagia. Este é o termo técnico utilizado para se referir à sensação subjetiva de dificuldade ou anormalidade para engolir.

Ao contrário do que muitos pensam, a disfagia em idosos, sem outras doenças associadas, não pode pura e simplesmente ser atribuída ao envelhecimento. Envelhecer causa leves alterações na motilidade do esôfago, normalmente assintomáticas. Portanto, impõe-se a necessidade de investigação.

Disfagia aguda em adultos, de início súbito e recente, sugere ingestão de corpo estranho. A impactação alimentar é a causa mais frequente de dificuldade para engolir de aparecimento abrupto em adultos. Via de regra, uma endoscopia digestiva alta em caráter de urgência deve ser feita para a retirada do fator obstrutivo.

O primeiro passo na avaliação dos quadros não agudos, passa por definir se os sintomas são decorrentes de disfagia orofaríngea ou esofagiana. Esse primeiro direcionamento é fundamental para a adequada investigação no que se refere aos exames complementares necessários ao esclarecimento do quadro.

Determinar o momento da dificuldade para engolir (se logo no início ou após a deglutição), o local ao qual o paciente refere o sintoma (se na região do pescoço ou tórax e abdômen superior), determinar a presença de regurgitação, tosse ou aspiração, são passos importantes na definição da origem do problema.

Importante ressaltar que há uma série de doenças sistêmicas, das origens as mais diversas, que podem produzir disfagia.

Estudos radiológicos contrastados, manometria esofagiana e endoscopia digestiva alta são alguns dos exames mais frequentemente utilizados na avaliação dos pacientes com quadros de disfagia.

Busque informações de qualidade e não deixe de procurar seu médico para esclarecimentos detalhados.

Até breve!

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